A coleta de castanhas-do-Brasil vem, ao longo dos anos, apresentando resultados substanciais, como o aumento da renda familiar, em até oito vezes, comparado com a realidade existente antes do início dos projetos aprovados a partir de 2008, na associação. Como consequência, houve melhoria das condições de segurança alimentar das famílias, graças à redução das perdas e ao aumento da produtividade. Hoje, a qualidade do produto é imbatível em função da diversificação da produção por meio da introdução de outras atividades produtivas agroextrativistas complementares, mas ainda peca com relação à quantidade de produção ofertada, hoje, para seus parceiros comerciais. O aumento não reconhecido da produção da Associação ASMACARU significa que ela continua a lidar com as dificuldades financeiras sazonais enfrentadas pelos seus membros, não conseguindo, assim, atingir o desempenho máximo de produtividade que a ASMACARU pode oferecer aos seus parceiros de negócios. A cadeia da castanha é complexa e, diferentemente das cadeias de outros ativos, o processamento da castanha requer equipamentos específicos pela sua dureza. O quebrador é um equipamento essencial e o que mais onera a linha de produção relacionada a produtos derivados da castanha. Levando em consideração que a ASMACARU faz uso das boas práticas da castanha-do-Brasil, ativamente no quesito de secagem e armazenamento adequados, a solução nasce da necessidade da comunidade em agregar valor ao produto, seguindo a lógica da bioeconomia para o desenvolvimento da Amazônia, através de atividades já consolidadas na região. A inovação e a tecnologia devem estar no campo. É importante, também, destacar que as cadeias de produção de produtos de origem vegetal têm inúmeros aspectos positivos e veio para ficar. Verifica-se, portanto, que o projeto de reforma do barracão e aquisição de quebradores na Associação ASMACARU, contribui com a necessidade de desenvolver as Comunidades, espaços e instrumentos capazes de combinar a organização, a produção e o mercado para o povo da floresta das comunidades, a fim de que sejam capazes de comercializar de forma economicamente viável, humanamente respeitável e ambientalmente responsável, conquistando sua autossustentação e qualidade de vida no campo. Com isso, evita-se o êxodo rural, tornando-se aliados das políticas de defesa e conservação da floresta contra o desmatamento e a exploração ilegal dos recursos naturais.
Fortalecer economicamente o extrativismo de base comunitária da Castanha-do-Brasil na Comunidade Cafezal-PA. Objetivos específicos: 1- Reformar um barracão. 2- Adquirir 30 quebradores manuais de castanha-do-brasil.
Extrativistas da Associação ASMACARU
115
1- Reforma do barracão (obras e equipamentos) 2- Assessoramento do Projeto
1- Redes da Amazônia 2- Fundação JARI
Sin contenido
Sin contenido
18/04/2022 a 18/02/2023