O comércio ilegal de espécies gera um mercado no valor de milhares de milhões de dólares em todo o mundo, que infelizmente tem actividades na Amazônia, revelando a importância de aprofundar a investigação e a geração de informação actualizada e precisa, o que permite o desenvolvimento de medidas mais eficazes para combater este comércio ilegal transnacional neste problema.

Os oito países que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica ( OTCA) trabalham em conjunto com base nos mandatos do Tratado de Cooperação Amazônica (ACT, 1978) para uma gestão mais sustentável dos recursos naturais dos seus territórios amazônicos.

Deste modo, a ACTO, através do “Projecto Regional de Gestão, Monitorização e Controlo das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas pelo Comércio (Projecto Bioamazonia)”, está a reforçar a capacidade institucional e técnica dos países amazónicos na gestão, monitorização e controlo das espécies da fauna e flora selvagens ameaçadas pelo comércio ilegal, em particular as espécies dos diferentes anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES).

Este relatório reúne informação sistematizada e analisada sobre o comércio ilegal da arara vermelha (Ara macao), ocelote (Leopardus pardalis), jaguar (Panthera onca), águia harpia (Harpia harpyja) e gato-maracajá (Leopardus wiedii), todas as espécies do Apêndice I da CITES, que foram seleccionadas utilizando uma metodologia de hierarquização que combina três variáveis: (i) a distribuição geográfica da espécie; (ii) o número total de espécimes confiscados em incidentes de comércio ilegal; e (iii) o seu estatuto populacional.

Pode aceder aos relatórios nas seguintes versões:

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